I-A ORAÇÃO COMO ENCONTRO COM DEUS
Senta-te num sítio sossegado e tenta fazer silêncio no teu interior, a fim de poderes entrar em diálogo fecundo com Deus.
Pensa que Deus está em ti, e para ti. Pouco a pouco o teu coração começa a oferecer a Deus condições para actuar de modo criador.
Em seguida inicia um diálogo familiar com Deus. Podes iniciar o diálogo com o Pai para quem nós somos filhos, ou com o Filho de quem somos irmãos.
Também te podes dirigir ao Espírito Santo que é o amor de Deus derramado nos nossos corações (Rm 5,5).
O nosso diálogo com Deus deve ser simples, sem palavras rebuscadas. Orar de modo cristão é orar à maneira de Cristo, isto é, usar palavras simples e naturais como fazemos com as pessoas que amamos.
Falemos a Deus da nossa vida, sabendo que ele nos conhece e entende muito bem. Não nos ponhamos a pedir muitas coisas ou a insistir muito num aspecto concreto.
Este modo de orar cria em nós uma consciência miserabilista. É verdade que somos pobres e frágeis, mas com Deus podemos tudo.
Segundo o evangelho de São Lucas, Jesus falava como um filho fala com seu Pai de quem gosta muito.
Maria, diz São Lucas no seu evangelho, reconhecia os dons de Deus e falava deles com gratidão e alegria:
“A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador, pois ele pôs os olhos na humildade da sua serva.
De hoje em diante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, pois o Todo-Poderoso fez em mim maravilhas” (Lc 1, 46-49).
Calmeiro Matias
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