Os evangelhos reconhecem que a força e a vitalidade espiritual de Jesus Cristo deve-se ao facto de ele estar cheio do Espírito Santo (Lc 4, 1-2; Mt 4,1).
Como tinha a plenitude do Espírito, Jesus iniciou na História Humana a dinâmica recriadora do baptismo no Espírito (Mc 1, 8; Lc 3, 16).
Para fazer parte da comunhão dos ressuscitados com Cristo, o ser humano tem de nascer de novo pela força geradora do Espírito Santo.
Foi o Espírito Santo que consagrou Jesus para anunciar a Boa Nova aos pobres, dar vista aos cegos, fazer caminhar os coxos e iniciar os tempos da Graça que diviniza as pessoas humanas (Lc 4, 18-21).
Eis a razão pela qual Jesus, ao dar-se conta da acção salvadora de Deus a actuar nas pessoas exultava de alegria no Espírito Santo (Lc 10, 21).
Após a sua ressurreição, Jesus consagra os discípulos com a força do Espírito Santo, capacitando-os para a grande missão de evangelizar o mundo (Lc 24, 49).
No evangelho de São João, Jesus diz que temos de nascer de novo pela acção do Espírito Santo, a fim de tomarmos parte na plenitude do Reino de Deus (Jo 3, 6).
De tal maneira a sua missão é central na obra da salvação que todo o pecado tem perdão excepto o pecado contra o Espírito Santo (Mt 12, 31-32, Mc 3, 29; Lc 12, 10-12).
Pecar contra o Espírito Santo é negar a verdade evidente, atribuindo o bem às forças do mal.
Isto significa opor-se ao Espírito Santo, pois é ele que nos conduz à Verdade, como diz o evangelho de São João (Jo 14, 26).
O Livro dos Actos dos Apóstolos diz que as pessoas que se deixam conduzir pelo Espírito Santo são capacitadas para dar testemunho do amor de Deus, anunciando as suas maravilhas em favor da Humanidade (Act 4, 31).
Os primeiros cristãos, diz o Livro dos Actos dos Apóstolos, viviam repletos da consolação do Espírito Santo (Act 9, 31).
Calmeiro Matias
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