I-FIDELIDADE DE DEUS E ESPERANÇA
O Nosso Deus é fiel e Verdadeiro. É o Deus da aliança que realiza o que promete. O livro do Deuteronómio diz que a fidelidade de Deus passa de geração em geração ao longo dos séculos:
“Fica a saber que o Senhor teu Deus é o único Deus. Ele é Deus fiel que mantém a sua aliança de amor com aqueles que o amam e guardam os seus mandamentos ao longo de milhares de gerações” (Dt 7, 9).
Isaías, perante o triste espectáculo do povo exilado na Babilónia, continua a anunciar a fidelidade do Deus de Israel que vai fazer sair os filhos de Abraão da Babilónia, tal como os fez sair do da escravidão do Egipto:
“Eis o que diz o Senhor, o Redentor e Santo de Israel, ao povo desprezado e abandonado pelas gentes, ao escravo dos tiranos:
Muitos reis vos verão e se levantarão, príncipes verão e curvar-se-ão por causa do Senhor, o qual é fiel, o Santo de Israel que vos escolheu” (Is 49, 7).
São Paulo garante aos Coríntios que o Deus que os chamou para à salvação é fiel e por isso não devem duvidar de que a salvação em Cristo é também para eles (1 Cor 1, 9).
O Deus fiel, não permitirá que sejam tentados acima das suas forças: “Não sofrestes nenhuma tentação além das que são comuns aos mortais.
Deus, que é fiel, não permitirá que sejais tentados acima das vossas forças. Quando fores tentado, Deus suscitará um modo de sair da tentação, a fim de a vencerdes” (1 Cor 10, 13).
Na segunda carta aos Tessalonicenses São Paulo volta a insistir neste ponto: “Deus é fiel e, portanto, podes confiar que ele te fortalecerá e te protegerá do mal” (2 Tes 3, 3).
A primeira carta de São João vê na fidelidade de Deus a garantia do perdão do nosso pecado:
“Se reconhecermos e lhe confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo e, portanto, perdoará os nossos pecados e nos purificará das nossas injustiças e iniquidades” (1 Jo 1, 9).
Calmeiro Matias
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