Uma pessoa animada pelo Espírito Santo é incapaz de negar Jesus Cristo, diz São Paulo. Do mesmo modo, acrescenta ele, ninguém é capaz de reconhecer Jesus como Salvador a não ser pelo Espírito santo (1 Cor 12,3).
Foi o Espírito Santo que consagrou Jesus para anunciar a Boa Nova aos pobres, dar vista aos cegos, fazer caminhar os coxos (Lc 4, 18-19).
Foi por Cristo ressuscitado que o Espírito Santo deu início ao ano da graça, isto é, a plenitude dos tempos em que já podemos clamar “Abba, ó Pai” (Gal 4, 4-7).
Era o Espírito Santo que fazia Jesus exultar de alegria e louvar o Pai pela sua ternura paternal (Lc 10, 21).
Após a sua ressurreição, Jesus consagra os Apóstolos para a missão, pondo-os sintonizar com o Espírito Santo que é a Força do Alto (Lc 24, 49).
Ele é, diz o evangelho de São João, a Água Viva que faz brotar uma nascente de Vida Eterna no nosso coração (Jo 7, 37-39).
É pelo Espírito Santo que nós nascemos de novo, a fim de podermos tomar parte na plenitude do Reino de Deus (Jo 3, 3, 6).
De tal maneira a missão do Espírito Santo é central no projecto salvador de Deus que o pecado contra o Espírito Santo é o único que não tem perdão (Mt 12, 31-32, Mc 3, 29; Lc 12, 10-12).
Pecar contra o Espírito Santo é negar a evidência do bem e da verdade, atribuindo-os às forças do mal.
O evangelho diz que é o Espírito Santo que nos conduz à Verdade plena (Jo 14, 26).
Calmeiro Matias
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