Jesus convida-nos a pormos as nossas dificuldades nas mãos de Deus, a fim de deixarmos que o Espírito Santo dinamize as nossas forças espirituais.
O evangelho de São Mateus diz isto de maneira muito bonita quando afirma: “Não andeis preocupados, dizendo: “que iremos comer, beber ou vestir? (...).
Procurai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas as demais coisas vos serão dadas por acréscimo.
Não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã se preocupará consigo mesmo. A cada dia basta a sua dificuldade” (Mt 6, 31-34).
Se nos deixamos dominar pelo frenesim do mundo destruímo-nos e não seremos válidos para ninguém.
A pressa excessiva e o activismo não trazem vantagens para ninguém. A presença do Espírito Santo no nosso interior é adequada a cada pessoa, pois acontece em dinâmica de reciprocidade amorosa.
Quanto mais conseguirmos esvaziar o nosso coração de ansiedades e sentimentos negativos, mais o dinamismo libertador de Deus nos invade, enchendo-nos de alegria e paz.
A presença libertadora de Deus é uma realidade que podemos experimentar. Esta experiência significa o Reino de Deus está a acontecer dentro de nós como diz a Carta aos Romanos:
“O Reino de Deus não consiste em comida ou bebida, mas sim em justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Rm.14,17).
Eis o que diz o evangelho de São Lucas: “A vinda do Reino de Deus não é observável no nosso exterior.
Não se poderá dizer: Ei-lo aqui, ou ei-lo acolá. Na verdade, o Reino de Deus está dentro de vós” (Lc.17,20-21).
É importante tomarmos estas afirmações bíblicas a sério, eliminando da nossa linguagem expressões que signifiquem medo, ansiedade ou angústia.
De facto, esta linguagem condiciona os nossos comportamentos, acabando por nos conduzir ao fracasso, pois o que pensamos e dizemos condicionam aquilo que fazemos.
As nossas palavras são resultado do nosso pensamento, mas condicionam e configuram também o nosso modo de pensar e agir.
Calmeiro Matias
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