II-AFECTIVIDADE E REALIZAÇÃO PESSOAL
A nossa afectividade é um leque de possibilidades de que dispomos para nossa realização. A nossa afectividade, como vemos, além de ser uma questão genética é também uma questão histórica.
Por outras palavras, o ser humano não é apenas uma complexidade genética. É por esta razão que uma pessoa, para se dizer de modo adequado não basta falar do seu ADN. Tem também de contar uma história, isto é, narrar a sua história.
A nossa afectividade é uma realidade dinâmica. Uma criança carenciada busca de modo desequilibrado ternura e afecto.
Um adolescente que tenha sido vítima de muitas experiências negativas terá tendência a ter comportamentos desequilibrados.
Este adolescente será afectivamente muito mais vulnerável que um adolescente bem-amado.
A criança e o adolescente que tenham sido muito mal-amados terão mais comportamentos desajustados e anti-sociais do que as crianças ou adolescentes que foram bem-amados.
Uma afectividade doentia afecta a imaginação do adolescente, levando-o a fazer leituras erradas dos acontecimentos e interpretando mal os comportamentos dos outros em relação a si.
Uma afectividade sadia confere segurança interior, capacitando a pessoa para decisões e escolhas que conduzam à maturidade.
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