II-ESPERANÇA E PLENITUDE DOS TEMPOS
A Esperança Cristã assegura-nos que estamos já na fase do sucesso garantido. A plenitude da vida é um dom que nos é oferecido amorosamente por Deus. Podemos aceitá-lo ou não, pois o amor não se impõe.
A Carta aos Gálatas diz que ao chegar a plenitude dos tempos Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher, a fim de ser inaugurado o tempo da graça, o qual implica a anulação de leis, normas ou preceitos que oprimam as pessoas (Ga 4, 4-7).
A Esperança Cristã não é apenas um desejo vago que nasce dessa fome de felicidade que todos levamos dentro.
Pelo contrário, assenta num plano concreto, o qual é conhecido por nós graças ao facto de nos ter sido revelado por Deus.
Este projecto é fruto de um querer explícito de Deus. Foi isto que levou Jesus Cristo a tomar as atitudes que tomou, a fim de nos revelar o querer de Deus.
Foi por este querer e Deus que fomos inseridos na plenitude dos tempos, como diz São Paulo:
“Se alguém está em Cristo é uma Nova Criação. O que era antigo passou. Eis que tudo se fez novo.
Tudo isto vem de Deus que, em Jesus Cristo, nos reconciliou consigo, não levando mais em conta os pecados dos homens” (2 Cor 5, 17.19).
Certa da fidelidade de Deus, a Esperança de Deus avança no sentido de atingir esta meta que nos é proposta pela Revelação de Deus.
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