II-O HOMEM OPTIMIZA A CRIAÇÃO
Finalmente, Deus criou o Homem à sua própria imagem, à imagem de Deus o criou. Deus criou-os como varão e mulher.
Então Deus abençoou-os e disse-lhes: Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a Terra e dominai-a (…). E Deus viu que tudo o que tinha feito era muito bom. Houve tarde e manhã e foi o sexto dia (Gn 1, 27-31).
As coisas que nos rodeiam ajudam-nos a encontrar a presença e a bondade de Deus. As perfeições e a bondade das criaturas são sinais da perfeição e da bondade infinita de Deus.
Mas foi sobretudo nas pessoas Humanas que Deus imprimiu o selo da bondade. Nos seres humanos a bondade é uma tarefa, pois Deus não nos criou acabados, a fim de nos podermos realizar como pessoas livres.
A bondade humana resulta do amor, essa dinâmica de bem-querer que tem como origem a pessoa e como meta a comunhão.
Amar é escolher os outros como nosso próximo, isto é, eleger as pessoas como alvo da nossa atenção e bem-querer.
Os seres humanos vão-se tornando bons na medida em que vão fazendo o bem aos outros, facilitando a sua realização e felicidade.
Por outras palavras, fomos criados para nos irmos criando em relações de amor com os outros.
Isto quer dizer que Deus não nos faz sem termos parte na nossa própria realização.
Eis a razão pela qual o amor é o único mandamento de Jesus para nós: “Este é o meu mandamento, disse Jesus, que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei” (Jo 15, 12).
A bondade humana, portanto, é uma vocação, isto é, um chamamento que Deus nos faz através da sua Palavra.
Como esta tarefa é difícil, Jesus, ao ressuscitar, deu-nos o Espírito Santo que nos ajuda e facilita a tarefa de nos tornarmos bons.
A nossa vocação a ser bons é um chamamento que Deus nos faz no sentido de nos realizarmos e atingirmos a nossa felicidade.
Na verdade, a vontade de Deus a nosso respeito coincide sempre com o que é melhor para nós.
A bondade dos seres humanos é, pois um mandamento.
Jesus diz que se trata de um mandamento novo, pois este mandamento não foi dado aos animais, pois eles não têm capacidade para fazer projectos de amor.
Eis as palavras de Jesus: “Dou-vos um mandamento novo: amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo 13, 34).
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