01 maio, 2008

A DIMENSÃO PROFÉTICA DE CRISTO-III

III-AMAVA OS JUSTOS E OS PECADORES

Aos justos tentava fortalecê-los, convidando-os a amar ao jeito do Pai do Céu: “Porque se amais apenas os que vos amam que recompensa haveis de ter?

Não fazem isso, também os cobradores de impostos? E se saudais apenas os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem os pagãos a mesma coisa?

Portanto, sede perfeitos como perfeito é o vosso Pai do Céu” (Mt 5, 46-48). Como tinha a plenitude do Espírito, nunca foi cobarde, e levou a sua missão até ao fim, apesar de se aperceber do perigo em que estava a incorrer.

Jamais defendeu a morte dos pecadores, apesar de sonhar com a com a destruição do pecado, essa dinâmica negativa que impede a humanização das pessoas.

Foi esta a razão pela qual inaugurou o baptismo no Espírito, pois ele sabia que só o Espírito Santo é capaz de renovar o coração das pessoas.

Costumava dizer que os seres humanos têm de nascer de novo pelo Espírito Santo, a fim de atingirem a densidade da vida nova (Jo 3,6).

Denunciava os que oprimiam em nome da política, do dinheiro ou da religião. Passou a vida a fazer o bem. Eis a razão pela qual nunca deixou ninguém mais pobre ou com falta de sentidos para viver.

Nunca deixou ninguém mais pobre ou com falta de sentidos para viver. Não fazia alarde dos seus gestos de doação ou generosidade.

As suas atitudes não eram neutras nem ambíguas. O seu modo de agir punha em causa as forças que oprimiam e machucavam as pessoas.

Eis a razão pela qual os poderosos não queriam que ele vivesse. Apesar de passar a vida a fazer bem a toda a gente, eram muitos os que desejavam a sua morte.

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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