I-O MISTÉRIO DO AMOR
Não permitamos que o outro fique mais pobre por se ter encontrado connosco. Procuremos ser como Jesus que nunca deixou uma pessoa mais pobre ou machucada depois a ter encontrado.
Podemos dizer que o amor é a porta de entrada para a felicidade. O amor é uma dinâmica de bem-querer que tem como origem a pessoa e como meta a comunhão.
Quando uma pessoa se decide a amar elege o outro como alvo de bem-querer, procura aceitá-lo assim como é, apesar de ser diferente e tenta facilitar a sua realização pessoal.
Quando um ser humano se dispõe a amar uma pessoa, esta, mesmo que esteja longe, sente que uma porta se abriu para ela.
Na verdade, amar é querer bem e agir de modo a que o outro encontro condições para se realizar e ser feliz.
Amar é tornar-se próximo daqueles que se cruzam connosco na vida. Amar é não pretendermos que o outro seja uma cópia de nós mesmos.
Por outras palavras, quando um ser humano decide fazer de uma pessoa o seu próximo, mesmo que esta esteja longe vai sentir a diferença.
O amor é criador de comunhão. Como sabemos, as diferenças são aceites e valorizadas na dinâmica da comunhão amorosa.
Isto quer dizer que o amor gera laços de união orgânica e dinâmica. À medida que o amor cresce, gera vínculos cada vez mais fortes e indestrutíveis. Podemos dizer com toda a verdade que o amor não envelhece.
Na Comunhão Universal do Reino de Deus, todos dançaremos o ritmo do amor, mas cada qual com o jeito que tiver adquirido enquanto viveu na histeria.
Os evangelhos dizem que amor tem a capacidade misteriosa de fazer que uma pessoa seja capaz de pôr o outro em primeiro lugar:
“Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos” (Jo 15, 13). Por outras palavras, o amor consegue fazer que uma pessoa viva mais em função dos outros do que de si mesma.
Deus é Amor, diz a primeira Carta de São João (1 Jo 4, 7). Isto quer dizer que só o amor é capaz de nos pôr em sintonia com o próprio Deus (1 Jo 4, 8;16).
Além disso, o amor consegue fazer do nosso coração uma morada para Deus: “Se alguém me ama, guardará a minha Palavra, meu Pai amá-lo-á e nós viremos a ele e faremos nela a nossa morada” (Jo 14, 23). Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias
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