V-OS PROFETAS E A NÃO-VIOLÊNCIA
Todos sabemos quer as pessoas são todas distintas. Mas a Palavra de Deus diz-nos que, na sua essência, todos os seres humanos são iguais em dignidade e direitos.
É nesta igualdade das pessoas humanas na sua dignidade nos seus direitos que assenta o princípio da fraternidade Universal.
A proposta do amor universal é fundamental para salvarmos a Humanidade. De facto, ou aprendemos a viver como irmãos ou caminhamos para a destruição global.
Não podemos ser neutros neste ponto. Por outras palavras, não podemos deixar de tomar partido na questão da fraternidade universal.
Os profetas que o Espírito Santo suscita são pessoas não violentas. Mas todos eles denunciam as raízes da violência: a injustiça e a opressão.
É por esta razão que os profetas são incómodos e, muitas vezes são perseguidos, maltratados e martirizados.
Os profetas não têm medo de ser rotulados de radicais, pois sabem que estão a beber na mesma fonte da qual bebeu Jesus Cristo: O Espírito Santo e a Palavra de Deus.
Os profetas são não violentos. Mas ser não violento não significa ser neutro ou passivo. Os que aceitam passivamente as situações de injustiça e violência não merecem o nome de não violentos, pois vivem em paz com a violência instituída.
Por outras palavras, os profetas denunciam a violência precisamente por serem não violentos.
Fazem-no por um imperativo de consciência, apesar de saberem que estão correndo o perigo da perseguição e do martírio.
O Espírito Santo fá-los compreender que a qualidade de uma vida não vale pelos anos da sua duração, mas pela densidade espiritual e fecundidade amorosa que esta venha a atingir.
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