14 junho, 2008

PALAVRA, ESPÍRITO E PAZ DE CORAÇÃO-II

II-FELICIDADE E PAZ DE CORAÇÃO

Os evangelhos insistem em que o dinheiro não é a fonte da felicidade. Com efeito, quantas pessoas cheias de dinheiro nos aparecem como seres profundamente infelizes.

Mas nunca ninguém encontrou uma pessoa profundamente empenhada pelas causa dos amor e ser infeliz.

Isto significa que a fonte da felicidade é o amor e não o dinheiro. Jesus disse que o amor é o caminho para acontecer o perdão do pecado:

“Por isso te digo: os seus pecados são perdoados, pois deu provas de amar muito. Ao que ama pouco, pouco lhe será perdoado” (Lc.7,47).

Mantenhamos o nosso coração livre de ressentimentos e desejos de vingança. Procuremos que a nossa mente esteja livre de medos e ansiedades. Fazendo isto, podemos ter a certeza de estar prestes a fazer experiências ricas de felicidade.

Tem mais facilidade em caminhar para a felicidade a pessoa que vive com simplicidade e procura dar o melhor de si, pois como dizem os Actos dos Apóstolos há mais felicidade em dar do que em receber” (Act.20,35).

Se nos formos esquecendo de nós, enchendo o nosso coração com o amor a Deus e aos irmãos, podemos ter a certeza de que faremos experiências espantosas de felicidade num curto espaço de tempo.

Jesus ensinou-nos isto de forma muito sábia quando disse: “Felizes os pobres de espírito.
Felizes os mansos. Felizes os que choram. Felizes os que têm fome e sede de justiça.

Felizes os misericordiosos. Felizes os puros de coração. Felizes os que promovem a paz. Felizes os que são perseguidos por causa da justiça” (Mt.5,3-12; Lc.6,20-26).

Ao proclamar a carta sobre a Felicidade à luz do Evangelho, Jesus inverteu os critérios do mundo sobre a questão da felicidade.

O Senhor sabia que, ao proclamar as bem-aventuranças, estava oferecendo ao homem o caminho seguro da felicidade, isto é, a participação na felicidade divina:

“Digo-vos isto para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena” (Jo 15,11).
Os evangelhos apresentam a felicidade como uma tarefa, cuja plenitude não pode acontecer sem Deus.

Por outras palavras, Deus é a fonte e a plenitude da nossa felicidade. Mas a decisão não nos substitui.

Isto quer dizer que a decisão de sermos ou não felizes é tarefa nossa.
Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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