III-SERENIDADE E PAZ DE CORAÇÃO
Nos seus ensinamentos, Jesus defendia com frequência a necessidade de cultivarmos a serenidade da mente e do coração face às incertezas do futuro.
Não é pelo facto de andarmos ansiosos, dizia Jesus, que as dificuldades se resolvem: “Quem de entre vós, com as suas preocupações, pode prolongar a duração da sua vida?” (Mt 6,25-27; Lc 12, 22-31).
E ainda: “Tende cuidado para que as vossas vidas não fiquem pesadas devido às preocupações” (Lc 21, 34).
Apesar do ritmo acelerado em que o mundo caminha, nós somos convidados a contrariar esta tendência actual para o stress e super excitação.
Na Carta aos Gálatas, São Paulo diz que a paz do coração é um fruto resultante da acção do Espírito Santo em nós: “O fruto do Espírito é a paz” (Gal 5, 22; cf. Rm.8,6).
Ao ressuscitar, Jesus Cristo deixou-nos a Paz do coração como o grande dom do Espírito Santo:
“Deixo-vos a minha paz, a minha paz vos dou” (Jo 14, 27).
São Paulo, depois de ter experimentado a riqueza deste fruto do Espírito Santo em nós, escreve: “Reine em vossos corações a paz de Cristo à qual fostes chamados, pois vós formais um só corpo” (Col 3, 15).
Podemos dizer que o Espírito Santo, no nosso íntimo, é o manancial da paz que faz jorrar em nós alegria e felicidade.
Ele é a Água Viva que faz emergir uma nascente de vida eterna no nosso coração. No seu canto do Benedictus, Zacarias diz que Deus nos faz participantes dos dons messiânicos, conduzindo-nos pelos caminhos da paz:
“O Senhor guia os nossos passos no caminho da paz” (Lc 1, 79). A paz de coração não é um dom deste mundo ruidoso e desgastante em que vivemos.
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