02 junho, 2008

AS TESTEMUNHAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS-II

II-JESUS RESSUSCITADO É O REI MESSIAS

No evangelho de São João, a experiência pascal dos discípulos e a comunicação do Espírito Santo coincidem (Jo 20, 21-23).

“Saiba toda a casa de Israel com toda a certeza que Deus estabeleceu como Senhor e juiz a esse Jesus por vós crucificado” (Act 2, 36).

“Arrependei-vos, portanto, a fim de os vossos pecados serem apagados. Deste modo Deus vos concederá os tempos de perdão, quando enviar aquele que vos foi destinado, o Messias Jesus.

Ele deve permanecer no Céu até ao momento de restauração de todas as coisas de que Deus falou outrora pela boca dos profetas” (Act 3, 19).

Segundo a lógica judaica dos discípulos, se Jesus é o rei Messias, isso significa que pela sua ressurreição, ele foi entronizado no Céu à direita de Deus (Rm 1, 3-5).

É por esta razão que os discípulos começam a anunciar a segunda vinda de Cristo. Uma vez que Jesus já está entronizado no Céu, ele vai vir para tomar posse do seu reino e realizar os templos da plenitude messiânica, tal como ela foi anunciada pelos profetas.

Entretanto, ele deve permanecer no Céu até que as condições previstas por Deus aconteçam.
“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para que os vossos pecados sejam perdoados.

Deste modo, Deus vos concederá os tempos de perdão quando ele enviar aquele que vos foi destinado, o Messias Jesus, o qual deve permanecer no Céu até ao momento da restauração final de que Deus falou outrora” (Act 3, 19-21).

Mas quando Jesus voltar já não virá como servo sofredor e humilde, mas sim como o Filho de Deus sentado no seu trono de glória.

Ele é, diz São Paulo, o filho de David, constituído filho de Deus, isto é, rei entronizado e ungido com a unção do Espírito Santo, no momento da sua ressurreição (Rm 1, 3-5).

Naquele dia vai aparecer sobre as nuvens do Céu, sentado no seu trono. Virá como juiz que vem realizar o dia da ira e da condenação dos que o rejeitaram, diz o evangelho de São Lucas (cf. Lc 21, 20-30).

O Evangelho de Lucas utiliza palavras muito duras em relação aos que o rejeitaram: “Quanto a esses meus inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os cá e degolai-os na minha presença” (Lc 19, 27).

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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