Inspirado nos ensinamentos de Jesus sobre o amor, São Paulo compôs um hino sobre o amor que é das coisas mais belas que alguém escreveu sobre este tema:
“Ainda que eu fale as línguas dos anjos e dos homens, diz ele, se não tiver amor não passo de um bronze que soa e faz barulho.
Mesmo que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência. Ainda que tenha uma fé tão grande que possa mover montanhas, se não tiver amor, nada sou.
Mesmo que eu distribua todos os meus bens e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, de nada me aproveita.
O amor é paciente e prestável. O amor não é invejoso nem arrogante. O amor não é orgulhoso, não faz nada de inconveniente e não gira sempre à volta do seu interesse.
O amor não se irrita nem guarda ressentimento. Não se alegra com a injustiça, mas rejubila com a verdade.
O amor desculpa tudo e acredita sempre. Espera tudo e tudo suporta. O amor jamais passará” (1 Cor 13, 1-8).
Jesus convida os cristãos a amar ao jeito de Deus, isto é, a viver o amor como caridade. Eis a proposta de Jesus: “Ouvistes que foi dito: “Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo”.
Eu, porém, digo-vos: “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem”.Fazendo assim, acrescenta Jesus, tornar-vos-eis filhos do vosso pai que está nos Céus, o qual faz com que o sol se levante todos os dias sobre bons e maus e faz cair a chuva sobre justos e pecadores (…).
Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai Celeste é perfeito” (Mt 5, 43-48). O jeito de Jesus amar era em tudo semelhante ao jeito de Deus amar.
De tal modo ele amava ao jeito de Deus Pai que um dia afirmou: “Há tanto tempo que estou convosco e ainda não me conheceis, Filipe? Quem me vê, vê o Pai” (Jo 14, 9).
Jesus queria dizer que havia uma perfeita união entre ele e o seu Pai do Céu.Para confirmar esta verdade, Jesus disse: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10, 30).
Calmeiro Matias
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