Como Água Viva, o Espírito Santo fertiliza e alimenta a união misteriosa que faz de nós membros do Corpo de Cristo.
É por ele, diz São João, que nós somos inseridos na comunhão orgânica do Pai, com o Filho no Espírito Santo.
Como sacramento da Salvação, a Eucaristia explicita de modo muito claro esta nossa união orgânica com Cristo e, através dele com o Deus Comunhão (cf. Jo 6, 54-55).
O evangelho de São João diz que a comunhão da Eucaristia explicita uma união com Cristo animada pelo Espírito Santo e não uma união de tipo carnal ou biológico (Jo 6, 62-63).
Em relação às dúvidas da Samaritana a propósito da Água Viva, Jesus diz-lhe que á Água Viva não é como a água do poço de Jacob, a qual não mata a sede de modo definitivo:
“Todo aquele que bebe desta água voltará a ter sede. Mas aquele que beber da Água que eu lhe der, nunca mais terá sede, pois esta Água converter-se-á nele em Fonte de Água que concede a Vida eterna” (Jo 4, 13-14).
Esta Água como diz o evangelho de João no capítulo sétimo é o Espírito Santo que seria difundido no momento da ressurreição de Cristo:
“No último dia, o mais solene da festa, Jesus, de pé, bradou: “Se alguém tem sede venha a mim. Quem crê em mim que sacie a sua sede!
Como diz a Escritura, hão-de correr do seu coração rios de Água Viva. Jesus disse isto referindo-se ao Espírito Santo que iam receber os que acreditassem nele.
Com efeito, Jesus ainda não tinha vindo, pois Jesus ainda não tinha sido glorificado” (Jo 7, 37-39).
Calmeiro Matias
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