Quando me lembro da Teresa, imagino-a na plenitude da comunhão com Deus e os irmãos onde ele realiza aquilo que ela mais desejava: fazer os outros felizes.
Imagino a Teresa a sorrir às crianças e, de modo especial a esses de quem ela gostava tanto: os que foram pobres na terra.
Para os que souberam moldar um coração aberto ao amor e à fraternidade, a morte é o momento solene da assunção na festa da Comunhão Universal, onde a pessoa saboreia o amor infinito de Deus com a densidade com que amou os irmãos.
No Reino de Deus, a pessoa possui-se na medida em que se relaciona amorosamente com Deus e os irmãos. Na verdade, a plenitude da pessoa não está em si, mas na reciprocidade do amor.
A plenitude da vida é a participação na Família de Deus, onde somos incorporados pelo Espírito Santo (Rm 8, 14-16).
O Espírito Santo, com seu jeito maternal de amar, conduz-nos ao Pai que nos acolhe como filhos e ao Filho que nos acolhe como irmãos.
Na verdade, o Espírito Santo é o amor de Deus derramado nos nossos corações, como diz a Carta aos Romanos (cf. Rm 5, 5).
A morte da Teresa ajudou-me a compreender o sentido da vida e o como formamos a Humanidade reconciliada com Deus, pelo facto de estarmos unidos ao Senhor Jesus
ressuscitado (2 Cor 5, 17-19).
Quando Deus ocupa o primeiro lugar, na vida de uma pessoa, a vida está cheia de sentido e o coração dessa pessoa está pleno de Vida Nova.
Calmeiro Matias
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