I-A FORÇA MIRACULOSA DA PARTILHA
O Novo Testamento insiste muitas vezes em que a finalidade da vida não é amontoar riquezas.
Não é bom para o ser humano andar obcecado com o que devemos comer ou vestir (Mt 6, 31; Lc 12, 29).
Quando isto acontece, é sinal que a justiça, a solidariedade e a fraternidade estão doentes. Jesus não defende a carência como ideal ou como caminho de felicidade.
A proposta de Jesus, pelo contrário, vai no sentido de que aconteça a abundância para todos.
Segundo os ensinamentos de Jesus, a solidariedade e a partilha é o caminho certo para se chegar à meta da solidariedade para todos.
Por outras palavras, Jesus ensinou que a dinâmica da partilha é o caminho da abundância para todos.
A pessoa não precisa apenas do pão material. Necessita também, dizia Jesus, da Palavra de Deus, a qual é a fonte de sabedoria que conduz à comunhão e à fraternidade universal (Mt 4, 3-4; Lc 4, 4).
O milagre da multiplicação dos pães ensina-nos que, no gesto da partilha, o pão chega para todos e ainda sobra (Mt 14, 15-20; Mc 6, 31-34; Lc 9, 10-17; Jo 6, 1-13).
Eis a razão pela qual Jesus se recusou a transformar as pedras em pão. Fazer isto seria negar a verdade da providência de Deus e da abundância que brota da partilha:
A Terra é um excelente sinal da generosidade e providência divinas: dá frutos suficientes para todos.
Mas para isso é preciso que o Homem aprenda a partilhar e a viver a fraternidade. No entanto, para atingir esta meta o Homem precisa de viver segundo a Palavra de Deus (Mt 4, 3-4; Lc 4, 4).
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