II-PARTILHA E COMUNHÃO COM DEUS
É verdade que o Pai-Nosso é um ensinamento teológico e não um manual de ciências políticas, sociais ou económicas.
Mas não há dúvida de que na medida em que as pessoas acolham no seu coração a Palavra de Deus, começarão a entrar na dinâmica da fraternidade e comunhão.
O evangelho de São João interpreta a multiplicação dos pães como sendo o resultado maravilhoso da partilha.
É este o caminho para os seres humanos chegarem ao essencial que é a abundância, a fraternidade e a comunhão com Deus:
“Vós procurais-me, não por teres entendido os sinais de Deus, mas porque comestes dos pães e vos saciastes.
Ponde o vosso empenho, não no alimento que perece, mas no que perdura para a vida eterna. É este o alimento que o Filho do Homem vos dará (...).
Não foi Moisés que vos deu o pão do céu. O meu Pai é que vos dá o verdadeiro pão do céu, aquele que desce do céu e dá a vida ao mundo (...).
Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não mais terá fome. Quem crê em mim jamais terá sede (Jo 6, 26-35).
A plenitude da pessoa não está em si, mas na comunhão. Reduzida a si, a pessoa está em estado de malogro ou perdição.
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