13 maio, 2009

O MERGULHO FINAL NO AMOR DE DEUS-I

I-O SÉTIMO DIA COMO DIA DO ENCONTRO

O Livro do Génesis diz que, depois de terminar a obra da criação, Deus repousou ao sétimo dia (Gn 2,2).

E nós podemos acrescentar que, ao terminar a Criação, esta encontra a sua plenitude na comunhão com Deus.

O repouso de Deus, no entanto, não deve ser entendido como inactividade. Pelo contrário, o amor é extremamente dinâmico e sempre criador.

A Primeira Carta de São João diz que Deus é Amor (1 Jo 4-7). Isto quer dizer que o amor é o dinamismo primordial que impele a génese criadora do Universo.

Com efeito, o amor é o dinamismo primordial que está presente à marcha do Universo desde o impulso primordial que activou a sua génese criadora.

De facto, se Deus é amor, então a criação do Universo é obra do amor.Uma vez que a Humanidade foi salva pela ressurreição de Jesus Cristo, todos nós fomos incorporados no repouso do sétimo dia.

Podemos dizer que a assunção e incorporação do Homem na comunhão da Santíssima Trindade é a participação definitiva no repouso do nosso Deus.

As três pessoas divinas, os biliões de pessoas humanas e todas as outras que possam existir neste Universo quase infinito, formam a Comunhão Universal do Reino de Deus.

Nesta comunhão cada pessoa é um ponto de encontro e uma possibilidade de comunhão amorosa para as outras.

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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