As escolhas pessoais na linha do amor exprimem o grau da liberdade de uma pessoa. Por outras palavras, o grau de liberdade de uma pessoa não é evidente, mas revela-se pela qualidade das suas escolhas, opções e realizações na linha do amor.
Do mesmo modo, a capacidade de amar de uma pessoa não é evidente, mas revela-se na qualidade das suas relações com os outros.
Podemos ter a certeza de que quanto mais rica for a capacidade de amar de uma pessoa, mais livre essa pessoa será.
Isto quer dizer que, ao contrário do que muitas vezes se ouve, a nossa liberdade não é inimiga da liberdade dos outros, tal como a liberdade dos outros não é inimiga da nossa.
Pelo contrário, a nossa liberdade possibilita a liberdade dos outros e a dos outros possibilita a nossa, pois a liberdade é a capacidade de a pessoa se relacionar em amor e comunhão.
Quando se diz que a nossa liberdade termina onde começa a dos outros as pessoas estão a falar do livre arbítrio.
Tratando-se da orientação egoísta do livre arbítrio, temos de dizer que a legitimidade nossas escolhas egoístas terminam no ponto onde começam os direitos dos outros.
Calmeiro Matias
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