23 maio, 2009

CRIADOS PARA A LIBERDADE-I

I-O DEUS DA LIBERDADE

O Deus de Jesus Cristo é o Deus da liberdade! Em nome deste Deus, Jesus Cristo denunciou as pessoas e os sistemas que impediam os seres humanos de crescer e ser livres.

Ao ressuscitar, Jesus deixou-nos o Espírito Santo que continua a consagrar-nos para anunciar a paz e a liberdade.

De entre os Apóstolos, São Paulo foi o que melhor compreendeu o alcance da acção libertadora de Jesus.

Por isso ele escreveu: “Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Permanecei firmes e não vos sujeiteis de novo ao jugo da escravidão.

Reparai, sou eu, Paulo, que vos digo: Se vos circuncidardes, Cristo de nada vos servirá” (Gal 5, 1-2).

A Palavra de Deus e o Espírito Santo são as duas asas que Deus nos dá para podermos voar em direcção em direcção à liberdade!

Na verdade, Jesus Cristo é o grito de liberdade mais perfeito que a História Humana já ouviu.

Como continuador da missão libertadora de Jesus, o Espírito Santo continua a consagrar homens e mulheres, a fim de continuarem a ser no mundo uma frente de fraternidade e libertação.

A liberdade é a capacidade de uma pessoa se relacionar amorosamente com as outras e de interagir de modo criador com as coisas.

O Espírito Santo ajuda-nos a discernir a força criadora que faz emergir o Homem Novo configurado com Cristo.

Também nos ajuda a não confundir liberdade com livre arbítrio, pois este é apenas a possibilidade de chegarmos a ser livres.

Com efeito, o livre arbítrio não é mais que a capacidade psíquica de optar, decidir e escolher.
Ninguém pode chegar a ser livre sem exercer o livre arbítrio.

Mas não basta exercer o livre arbítrio para a pessoa se tornar livre. O Espírito Santo está presente ao impulso primordial de qualquer dinâmica geradora de liberdade.

Os movimentos geradores de liberdade são as opções, escolhas, decisões e projectos que fazemos na linha do amor.

De facto, a liberdade é a capacidade de a pessoa se relacionar amorosamente com os outros e interagir de modo criativo com as coisas e os acontecimentos.

Isto quer dizer que o amor está na base de todo o processo libertador. O amor é uma dinâmica de bem-querer que tem como origem a pessoa e como meta a comunhão.

O amor é, na verdade, o termómetro que indica o nível de liberdade de uma pessoa.

Por outras palavras, o amor é a dinâmica que gera liberdade, pois capacita tanto o que ama como o que é amado para amar mais e, portanto, ser mais livre.

A lei do amor é esta: Ninguém é capaz de amar sem antes ter sido amado e o mal amado ama mal.

O amor é o gerador da Vida Nova que é a vida do Homem configurado com Cristo.

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias




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