Jesus veio revelar o amor em densidade teologal, isto é o amor ao jeito de Deus: “Ouvistes que foi dito: “Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo”.
Eu, porém, digo-vos: “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem”. Fazendo assim tornar-vos-eis filhos do vosso pai que está nos Céus, o qual faz com que o sol se levante todos os dias sobre bons e maus e faz cair a chuva sobre justos e pecadores (…).
Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai do Céu é perfeito” (Mt 5, 43-48). Jesus tinha consciência de que o seu jeito de amar era uma expressão do jeito de amar de Deus Pai.
Foi esta consciência que o levou Jesus a fazer esta afirmação espantosa: “Há tanto tempo que estou convosco e ainda não me conheceis, Filipe? Quem me vê, vê o Pai” (Jo 14, 9).
Isto fazia que Jesus vivesse a sua união com o Pai em forma de uma perfeita reciprocidade amorosa.
Jesus tinha consciência de viver uma perfeita união orgânica com o Pai, e por isso afirmou: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10, 30).
Quando o ser humano atinge a densidade do amor caridade, isto é, ao jeito de Deus, começa a viver uma união orgânica com Deus através de Cristo (Jo 15, 1-7).
Eis o que São Paulo diz na Carta aos Romanos: “Amar o próximo como a si mesmo resume toda a Lei de Moisés” (Rm 13, 8).
Depois acrescenta que o amor é a plenitude da Lei (Rm 13, 10). No evangelho de Mateus Jesus declara que o amor ao próximo é sentido por ele como amor a si mesmo (Mt 25, 40).
Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias
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