07 março, 2009

A FIDELIDADE DE JESUS CRISTO AO PAI DO CÉU-II

II-A FIDELIDADE DE JESUS CRISTO AO PAI DO CÉU

Jesus ensinou os discípulos a pedir ao Pai que faça vir o seu Reino. Eis algumas palavras de Jesus a este propósito:

“Que o teu reino venha. Seja feita a tua vontade, assim na Terra como no Céu” (Mt 6, 10). E ainda:

“Nem todo aquele que me diz: “Senhor, Senhor” entrará no reino dos Céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos Céus” (Mt 7, 21).

De tal modo Jesus se identifica com a vontade do seu Pai do Céu que faz depender deste facto a edificação da Família de Deus:

“Todo aquele que faz a vontade de meu pai que está nos Céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe” (Mc 3, 35; Mt 12, 50).

Os que fazem a vontade do pai são verdadeiramente filhos de Deus. A paternidade de Deus é na verdade, a única decisiva, poise a única que durará por toda a eternidade.

É este o sentido da seguinte afirmação de Jesus: “Na terra a ninguém chameis pai, pois um só é o vosso Pai, aquele que está na Céu” (Mt 23, 9).

Jesus dirigia-se a Deus Pai falando com ele como um Filho fala com seu Pai. Apesar de reconhecer que Jesus é um Homem iguala nós, São João sublinha a originalidade de Jesus como filho de Deus:

“Aquele que vem do Alto está cima de todas as coisas. Quem é da terra à terra pertence e fala das coisas da terra.

O que vem do Céu está acima de tudo e dá testemunho daquilo que viu e ouviu, apesar de não aceitarem o seu testemunho (…).

Aquele que Deus enviou transmite as palavras de Deus, pois Deus não lhe deu o Espírito por medida” (Jo 3, 31-34).

São João reconhece que em Jesus habitava a plenitude do Espírito Santo (Jo 3, 34). Como portador do Espírito Jesus é o único medianeiro da Salvação:

“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode ir ao Pai senão por mim” (Jo 14, 6).
Após a sua ressurreição, Jesus difundiu para nós o Espírito Santo ao jeito de uma Água Viva que faz brotar no nosso íntimo uma nascente de Vida Eterna (Jo 7, 37-39).

Assim o primeiro Adão foi causa de perdição para o Homem, o Novo Adão foi o medianeiro da reconciliação com Deus para toda a Humanidade, tal como o primeiro Adão foi causa de desorientação de toda a Humanidade:

“Se alguém está em Cristo é uma Nova Criação. Passou o que era velho. E isto vem de Deus reconciliou consigo a Humanidade em Cristo, não levando mais em consideração os pecados dos homens” (2 Cor 5, 17- 19).

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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