07 março, 2009

A FIDELIDADE DE JESUS CRISTO AO PAI DO CÉU-I

I-A FIDELIDADE DE JESUS CRISTO AO PAI DO CÉU

Apenas de modo gradual e progressivo os Apóstolos foram entendendo o mistério de Cristo. A princípio, eles viam Jesus apenas como um homem amado pelo Deus que o ungiu com a força do Espírito.

O Espírito de Deus consagrou-o e capacitou-o para fazer milagres em favor das pessoas, libertando-as dos diversos males que as oprimiam.

Eis o que diz o Livro dos Actos dos Apóstolos: “Sabeis o que ocorreu em toda a Judeia, a começar pela Galileia, depois do baptismo que João pregou:

Como Deus ungiu com o espírito Santo e com o poder a Jesus de Nazaré, o qual andou de lugar em lugar fazendo o bem e curando todos os que eram oprimidos pelo maligno, porque Deus estava com ele” (Act 10, 37-38).

São Paulo diz que Deus consagrou Jesus Cristo, a fim de realizar a sua missão messiânica: “Filho de David segundo a carne, ele foi constituído filho de Deus pelo Espírito de santificação mediante a sua ressurreição de entre os mortos” (Rm 1, 3-5).

Jesus Cristo ressuscitado é o descendente de David, o Leão da tribo de Judá, o medianeiro universal da salvação:

“Então, um dos anciãos disse-me: “Não chores!”. Repara, o Leão da tribo de Judá, a raiz de David, triunfou. Ele está apto para abrir o livro e os seus sete selos” (Apc 5, 5).

Como Messias de Deus, Jesus ocupa um lugar central no projecto de Deus.

Adão, criado à imagem de Deus, foi infiel. Jesus vem como Novo Adão restaurar a Humanidade distorcida pelo pecado do primeiro (Rm 5, 17-18).

Em Jesus Cristo, diz a Carta aos Colossenses, reside toda a plenitude por vontade de Deus” (Col 1, 19).

Como Novo Adão, Jesus está em sintonia com o projecto Deus: “Ele é a imagem do Deus invisível, o primogénito de toda a criatura.

Foi nele que todas as coisas foram criadas, tanto as do Céu como as da Terra (…). Aprouve a Deus fazer habitar nele toda a plenitude e por ele e para ele reconciliar todas as coisas” (Col 1, 15-20).

Graças à sua fidelidade incondicional, Jesus Cristo torna-se não só a imagem perfeita de Deus como também a garantia da salvação universal:

“O Filho é o esplendor da glória do Pai e a imagem fiel da sua essência. Ele sustenta todas as coisas com a sua Palavra poderosa.

Depois de ter realizado a purificação do pecado sentou-se nas alturas à direita da Majestade Divina.

Ele está tanto acima dos anjos quanto mais sublime que o deles é o nome que recebeu em herança” (Heb 1, 3-4).

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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