23 março, 2009

CRITÉRIOS EVANGÉLICOS PARA ORAR-I

I-A ORAÇÃO COMO DIÁLOGO FAMILIAR

É confrangedor verificar como são poucos os cristãos que fazem da oração um encontro dialogado com Deus.

Mais triste ainda é saber que Deus está sempre disponível para comunicar connosco e como há muitos cristãos a pensar que só é possível orar em determinados lugares.

Se as pessoas que amamos estão ao nosso lado podemos falar com elas até quando estamos ocupados. Assim devia ser a prática cristã da oração.

Como sabemos, a respiração é fundamental para podermos viver. Do mesmo modo a oração é essencial para o cristão poder crescer na vida espiritual.

São Paulo diz que devemos orar sem cessar, dando constantemente graças a Deus (1 Tes 5, 17-18).

Não devemos pensar que a oração é um modo mágico de manipular Deus levando-o a fazer as coisas como nós queremos.

A nossa fé diz-nos que a vontade de Deus coincide sempre com o que é melhor para nós. Eis a razão pela qual Jesus, no Pai-Nosso, nos ensinou a pedir ao Pai do Céu que se faça a sua vontade.

Proceder assim é o mesmo que pedir a Deus que se faça o que é melhor para nós.

Muitas vezes nós insistimos junto de Deus que faça a nossa vontade sem nos darmos conta que a nossa vontade pode estar longe de coincidir com o que é melhor para nós.

Eis as palavras que Jesus dirigiu aos discípulos num ensinamento que lhes fez sobre a oração:

“Nas vossas orações não façais como os pagãos, pois estes gostam de repetir muitas palavras inúteis, pensando que, por falarem muito, serão melhor atendidos.

Não façais como eles porque o vosso Pai do Céu sabem bem do que precisais ainda antes de lho pedirdes” (Mt 6, 7-8).

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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