A nossa fé diz-nos também que, pelo mistério da Encarnação, o divino se enxertou no humano, a fim de este ser divinizado.
Acreditamos que o Filho Eterno de Deus se exprimiu em grandeza humana o Filho Eterno de Deus.
Acreditamos que, em Cristo, o humano e o divino fazem uma união orgânica e interactiva.
Graças a esta união, o Filho Eterno de Deus e Jesus de Nazaré, o filho de Maria, fazem um, mas sem se confundirem nem fundirem.
Acreditamos que a pessoa do Espírito Santo é uma presença animadora da comunhão orgânica constituída pelas pessoas do Pai e do Filho.
Acreditamos igualmente que a pessoa do Espírito Santo é o princípio animador da comunhão orgânica constituída pelo Filho Eterno de Deus e por Jesus de Nazaré.
Por outras palavras, acreditamos que o Espírito Santo, com seu jeito maternal de amar, exerce um papel fundamental no acontecimento de Cristo.
Explicitamos esta verdade quando afirmamos que o Filho de Deus encarnou pelo Espírito Santo.
Acreditamos que Deus decidiu revelar-se ao Homem, escolhendo, para isso, um povo que seja o medianeiro da revelação para toda a Humanidade.
A nossa fé diz-nos que até Jesus Cristo o medianeiro da revelação de Deus para a Humanidade foi o povo bíblico.
Jesus Cristo dá início ao Povo da Nova Aliança constituído, não por uma raça e uma língua, mas por gentes de todas as raças, línguas, povos e nações.
Deste modo, o Novo povo de Deus torna-se capaz de proclamar a Palavra de Deus no interior de todas as raças, línguas, povos e nações.
Deste modo, o Novo Povo de Deus é sacramento da Universalidade do Plano Salvador de Deus.
Acreditamos que Deus é amor e, portanto, não condena ninguém.
Acreditamos que Deus é amor e, portanto, não se pode negar a si mesmo, deixando de amar.
A pessoa humana é capaz de romper a comunhão amorosa com Deus, voltando-lhe as coisas.
Na verdade, para haver comunhão amorosa o amor deve circular nas duas direcções: Deus e Homem, Homem e Deus.
Por outras palavras, um amor unidireccional não chega para constituir comunhão amorosa.
Apesar de a pessoa humana poder romper com a comunhão amorosa não é capaz de impedir que Deus a continue a amar de modo incondicional.
Por ser amor, Deus não condena ninguém. As pessoas que vão para a morte eterna condenam-se por sua própria decisão.
Acreditamos que está criando o Homem à sua imagem e semelhança, pois este ainda não está acabado.
Na verdade, o Homem é um ser em construção, tanto na sua dimensão física, como psíquico, social ou espiritual.
Acreditamos que a pessoa humana não se esgota na sua dimensão biológica. Isto que dizer que a morte não mata a pessoa. Ao morrer, a interioridade espiritual da pessoa é assumida e incorporada na Família de Deus.
Calmeiro Matias
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