As pessoas apercebiam-se de que o profeta de Nazaré amava sem fingimento. Um dia chamou-se a si mesmo um homem manso e humilde de coração. Mas não era fraco nem cobarde.
Preferia conviver e acompanhar com os pobres e a gente simples. Como tinha a plenitude do Espírito, nunca foi cobarde, e levou a sua missão até ao fim, apesar de se aperceber do perigo em que estava a incorrer.
Jamais defendeu a morte dos pecadores, apesar de sonhar com a com a destruição do pecado, essa dinâmica negativa que impede a humanização das pessoas.
Foi esta a razão pela qual inaugurou o baptismo no Espírito, pois ele sabia que só o Espírito Santo é capaz de renovar o coração das pessoas.
Costumava dizer que os seres humanos têm de nascer de novo pelo Espírito Santo, a fim de atingirem a densidade da vida nova (Jo 3,6).
Denunciava os que oprimiam em nome da política, do dinheiro ou da religião.
Calmeiro Matias
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