IV-O SALTO DE QUALIDADE DA NOVA ALIANÇA
A libertação realizada pela Nova e Eterna Aliança tem o alcance de uma salvação definitiva, a qual implica a assunção e incorporação da humanidade na Família da Santíssima Trindade (Jo 1, 12-14).
Já no livro do profeta Ezequiel Deus promete ao povo uma Nova aliança, a qual será mais perfeita do que a Antiga:
“Lembrar-me-ei da Aliança que fiz contigo, no tempo da tua juventude e estabelecerei contigo uma Aliança Eterna.
Estabelecerei contigo a minha Aliança e então saberás que eu sou o Senhor, a fim de que te lembres de mim” (Ez 16. 60-63).
Segundo o profeta Jeremias, a Nova aliança assenta em novos alicerces, pois terá como fundamento um coração renovado pelo dom do Espírito Santo:
“Dias virão em que estabelecerei uma Nova Aliança com a casa de Israel e a casa de Judá, oráculo do Senhor.
Esta Aliança não será como aquela que estabeleci com seus pais, quando os tomei pela mão para os fazer sair da terra do Egipto e à qual eles foram infiéis, apesar de eu ser o seu Deus, oráculo do Senhor.
Esta será a aliança que estabelecerei com a casa de Israel, depois desses dias, oráculo do Senhor:
Imprimirei a minha Lei no seu íntimo e gravá-la-ei no seu coração. Serei o seu Deus e eles serão o meu povo.” (Jer 31, 31-33).
A Nova Aliança, não é escrita em tábuas de pedra, como a Antiga, mas será escrita no coração das pessoas.
São Paulo diz aos membros a comunidade de Corinto que eles são uma carta de Cristo, escrita pelo Espírito Santo, pois pertencem à Nova Aliança:
“A nossa carta sois vós, uma carta escrita nos nossos corações, conhecida e lida por todos os homens.
Sois uma carta de Cristo confiada ao nosso ministério, escrita, não com tinta, mas com o Espírito de Deus vivo.
Escrita, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne que são os vossos corações.
Na verdade, é Deus que nos torna aptos para sermos ministros de uma Nova Aliança, não da letra, mas do Espírito, pois a letra mata, enquanto o Espírito dá vida” (2 Cor 3, 2-6).
Segundo o plano da Nova e Eterna Aliança, nós recebemos, através da ressurreição de Cristo, o dom definitivo da Salvação: o Espírito Santo que nos incorpora na Família de Deus (Rm 8, 14-17).
Deste modo, diz São Paulo, Cristo torna-se o primogénito de muitos irmãos (Rm 8, 29). Glória a Vós, Deus Santo, pelo vosso amor incondicional!
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