II- A DIVINDADE É O NOSSO DESTINO
Talhadas para a comunhão com as pessoas divinas, as pessoas humanas podem emergir e crescer sempre como capacidade de amar.
Mas este crescimento só pode ser realizado por nós em relações de amor com os demais. O Espírito Santo está connosco mas nunca em nosso lugar.
A dignidade da pessoa humana começa no facto de não nascer determinada. Somos realmente semelhantes a Deus, pois só podemos emergir e estruturar-nos em contexto de comunhão amorosa.
A vida pessoal em comunhão familiar amorosa é a única realidade que existiu desde toda a eternidade.
Com efeito, no princípio, só existia Deus, emergência permanente de três pessoas de perfeição infinita em total convergência de comunhão amorosa.
A génese das galáxias ainda não tinha sido iniciada e já existia a comunhão familiar divina. Como Deus é amor, a génese do Universo foi iniciada pela força criadora do Amor.
Como sabemos, a plenitude da pessoa não está em si, mas na comunhão amorosa. Se a Divindade é comunhão amorosa de três pessoas, então Deus é vida em plenitude, pois a plenitude da vida amorosa não é a pessoa mas a comunhão.
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