II- A REALEZA UNIVERSAL DE CRISTO
Para o Apocalipse a glorificação de Jesus acontece ao assumir a realeza universal. O Cristo do Apocalipse é realmente o “Pantocrator”, isto é, o Rei do Universo.
O Alicerce da Nova Jerusalém é o resto fiel dos justos do Antigo e do Novo Testamento. A cidade tem doze portas. Em cada porta está escrito o nome de uma das doze tribos de Israel (Apc 21, 12).
As muralhas da cidade estão assentes sobre doze colunas. Cada uma destas colunas está marcada com o nome de um dos doze Apóstolos (Apc 21, 14).
A teologia do Apocalipse é marcadamente judaica. Está na linha da teologia do evangelho de São João segundo a qual a salvação vem dos judeus (Jo 4, 22).
A teologia do Apocalipse tem subjacente a profecia de Natã a David (2 Sam 7, 12-16). Segundo o profeta Natã, o descendente de David devia construir um templo para Deus (2Sam 7, 13).
No Livro do Apocalipse, Jesus aparece como o prometido a David que constrói o templo que Deus quer, isto é, a comunhão com Deus.
Já o evangelho de São João acentuava que o templo, o culto e os adoradores que Deus quer, situam-se no nível pneumático.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário