14 julho, 2008

REINO DE DAVID E A SEGUNDA VINDA DE CRISTO-IV

IV-A VINDA DE JESUS COMO REI MESSIÂNICO

A cena da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém é nitidamente uma encenação do Novo Testamento para dizer que Ele é o Messias.

Jesus é o descendente de David, o Messias prometido, o rei de Israel (Mt 21, 1-10). Ao elaborar o relato da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, o evangelho de São Mateus cita a profecia de Zacarias que fala do rei humilde que monta o jumentinho.

Com Este modo de proceder, São Mateus quer sublinhar que Jesus é o Messias anunciado pelos profetas (Mt 21, 4-5).

Após a experiência pascal, os discípulos anunciam que Jesus é o rei messiânico entronizado no Céu à direita de Deus (Act 2, 32-34).

A missão messiânica de Jesus tem um alcance universal. Entronizado como Messias, ele vai julgar o universo, dizem os Actos dos Apóstolos:

“Deus fixou um dia em que julgará o Universo com justiça por intermédio de um homem que ele determinou” (Act 17, 31a).

O tempo intermédio entre a ressurreição e a segunda vinda de Jesus é um tempo de refrigério, de perdão incondicional (Act 3, 20).

Os judeus devem arrepender-se, dizem o Actos dos Apóstolos. O povo preparado pelos profetas para acolher o Messias, acabou por rejeitá-lo.

Rejeitam o enviado de Deus, matando-o, embora tenham agido sobretudo por ignorância (Act 3, 17).

É importante que aproveitam agora o tempo de refrigério que Deus lhes concede, aceitando o perdão que lhes está a ser oferecido (Act 3, 19).

Devido às aparições do Senhor ressuscitado, os discípulos são testemunhas da messianidade de Jesus:

“Saiba toda a casa de Israel com toda a certeza que Deus estabeleceu como Senhor e Messias esse Jesus por vós crucificado” (Act 2, 34-36).

Ele é o Salvador prometido, o libertador de Israel: “Suscitou-nos um poderoso salvador na casa de David, seu servo.

Realizou o que tinha dito pela boca dos santos profetas de outrora” (Lc 1, 69-70). No Templo, as crianças proclamaram Jesus como Filho de David (Mt 21, 15).

A razão da primeira vinda de Jesus, foi o perdão e a filiação divina. O tempo intermédio é o ano da graça do Senhor (Lc 4, 19).

A segunda vinda é o dia da vingança. Só os que aceitarem Jesus escaparão à ira que está para chegar (1Tess 1, 10).

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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