II-REALIZAÇÃO PESSOAL E LIBERDADE
É importante não confundir liberdade com livre arbítrio. Na verdade o livre arbítrio é a capacidade psíquica de optar pelo bem ou pelo mal.
O livre arbítrio é a capacidade de nos tornarmos livres, mas não é ainda a liberdade. A liberdade emerge na medida em que optamos no sentido das propostas do bem ou do amor.
É em dinâmica de amor que a pessoa emerge e se realiza espiritualmente. De facto, realizar-se como pessoa é emergir como ser livre, consciente, responsável e capaz de amor e comunhão.
A pessoa não se pode tornar livre sem exercitar o livre arbítrio. Mas não basta exercitar o livre arbítrio para o ser humano se tornar uma pessoa livre.
Deus é infinitamente livre e, no entanto, não tem livre arbítrio, pois não é capa de optar pelo mal.
Pelo facto de não nascer livre, o ser humano precisa do livre arbítrio.
Mas quando atingir a plenitude da liberdade já não precisará do livre arbítrio, pois a liberdade, como capacidade de se relacionar em dinâmica de amor, é a dinâmica da plenitude.
Na caminhada do crescimento espiritual, a pessoa que aprofunda o sentido da vida chega mais longe, pois a maturidade espiritual não é um processo espontâneo.
A pessoa que não cultiva o sentido da vida e as razões para viver de modo comprometido acaba por ficar vazia.
Estas pessoas conhecem-se bem, pois a sua maneira de falar é semelhante à do papagaio que fala muito mas não sabe nem mede o alcance daquilo que diz.
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