O amor capacita-nos para edificar a nossa casa sobre rocha firme.
O amor é a veste indispensável para participarmos no banquete do Reino de Deus.
O amor atinge a sua meta na reciprocidade amor. Conviver num contexto de reciprocidade amorosa significava ter a sorte de encontrar mediações privilegiadas de realização pessoal.
As pessoas que vivem em contexto de reciprocidade amorosa sentem-se estimadas e valorizadas naquilo que fazem.
Isto capacita as pessoas no sentido de cada qual render o melhor dos seus talentos.
Como se sentem tomadas a sério, as pessoas não se sentem excluídas.
As pessoas que amam nunca imaginam o bem do outro como inimigo do seu próprio bem.
As pessoas que amam sentem-se livres para pensar e falar.
Na reciprocidade amorosa há lugar para a originalidade, e por isso cada pessoa realiza a própria riqueza de ser único, original e irrepetível.
Amar é eleger o outro como alvo de bem-querer. Aceitá-lo como é, apesar de ser diferente, e agir de modo a facilitara sua realização e felicidade.
Todos nós sentimos que seríamos mais pobres se não tivéssemos encontrado as pessoas que, mediante o seu amor por nós, nos ajudaram a realizar como pessoas.
Tudo isto nos faz compreender como Jesus tinha razão ao resumir a sua mensagem ao mandamento do amor, como diz o evangelho de São João:
“Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros assim como eu vos amei.
Por isto é que todos reconhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jo 13, 34-35).
Glória ti Pai Santo pelo teu jeito paternal de amar!
Glória a ti, Filho Eterno de Deus, pelo jeito fraterno com que nos amas, fazendo de nós teus irmãos e filhos de Deus Pai.
Glória a ti, Espírito Santo, por seres o amor maternal de Deus animando a comunhão orgânica que nos liga à Trindade Divina, através de Jesus de Nazaré.
Calmeiro Matias
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