Deus Santo,
Em meia dúzia de frases, os Actos dos Apóstolos resumem de forma genial a missão de Jesus. Eis as suas palavras:
“Sabeis o que ocorreu em toda a Judeia, a começar pela Galileia, depois do baptismo que João pregou:
Como Deus ungiu com o Espírito Santo e com o poder a Jesus de Nazaré, o qual andou de lugar em lugar, fazendo o bem e curando todos os que eram oprimidos pelas forças do mal, pois Deus estava com ele” (Act 10, 37-39).
Estas palavras têm sabor a Espírito Santo, o grande narrador da missão messiânica de Jesus de Nazaré.
Inspirado pelo Espírito Santo, São Lucas diz a mesma coisa no relato da ida de Jesus à sinagoga da sua terra:
“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para anunciar a Boa Nova aos pobres.
Enviou-me a proclamar a libertação aos cativos e, aos cegos, a recuperação da vista.
Enviou-me a mandar em liberdade os oprimidos e a proclamar o ano favorável da parte do Senhor” (Lc 4, 18-19).
Pai Santo,
Como o próprio Jesus afirmou, o seu jeito de amar é em tudo semelhante ao teu.
Olhar para o seu jeito de perdoar e acolher os pobres e pecadores é ver o teu jeito de nos acolher e salvar.
Por isso ele podia dizer: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10, 30).
Segundo o evangelho de São João, o mesmo Jesus afirmou: “Quem me vê, vê o Pai” (Jo 14, 9).
Pelo mistério da Encarnação o teu Filho Unigénito e Jesus de Nazaré, o Filho de Maria, passaram a fazer uma união orgânica e dinâmica.
Na verdade, em Cristo, o Humano e o Divino fazem um, mas sem se confundirem ou fundirem.
Calmeiro Matias
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