Em Jesus, homem em tudo igual a nós, excepto no pecado, exprimia-se em grandeza humana o vosso amor e a vossa misericórdia.
Por ser homem como nós fazia parte de uma raça e de uma nação.
Como estava em realização humana como os demais homens e construiu uma história pessoal que podíamos resumir assim:
Nasceu na Palestina e a sua paixão era fazer a vontade de Deus.
Amava a simplicidade das crianças e defendia corajosamente os que não eram capazes de se defender.
Deixava mais felizes as pessoas que tinham a sorte de o encontrar.
Como não tinha pretensões a ser rico ou poderoso, partilhava com os outros a sua vida e os bens.
Amava a todos, mas preferia acompanhar com os mais pobres.
Como habitava nele a luz e a força do Espírito Santo nunca foi cobarde.
Inaugurou o Baptismo no Espírito, a fim de renovar o coração das pessoas, fazendo-as passar do egoísmo para o amor fraterno.
Como se deu totalmente, tinha consciência de ser uma pedra fundamental no edifício da Humanidade incorporada na comunhão com Deus.
Na verdade, a missão que Deus lhe confiou tinha um alcance universal.
Como era generoso, foi fiel à missão que Deus lhe confiou, amando Deus e a Humanidade de modo incondicional.
Levou o amor à sua profundidade máxima, isto é, dar a vida por aqueles a quem se ama.
Como se deu inteiramente pela causa da nossa salvação, a sua vida, agora, é também de todos nós!
Eis a razão pela qual, ao ressuscitar, Jesus difundiu para nós o Espírito Santo que alimenta em nós a vida divina
Os que o mataram destruíram a morada que tinha no meio de nós.
Mas Deus restaurou a sua vida e glorificou-o, fazendo dele o alicerce da Nova Humanidade.
Partilhou tudo: os bens, a vida e a tua Palavra, Pai Santo.
O seu nome é Jesus de Nazaré, o Cristo de Deus. Após a sua ressurreição tornou-se o alicerce sobre o qual assenta o alicerce da comunhão orgânica que une a Humanidade com a Divindade.
Tornou-se a cepa da videira cujos ramos somos todos nós (Jo 4-6).
Deu-nos o Espírito Santo que é a seiva da videira que vem dele para nós, tornando-nos ramos fecundos (Jo 15, 4-5).
Os seu inimigos mataram-no, mas vós, Deus Santo, restaurastes a sua vida, ressuscitando-o.
Graças à sua fidelidade, introduziu-nos na vossa comunhão familiar Trindade divina, fazendo de nós membros da vossa família.
É por esta razão que, ao longo dos séculos, não desapareceram as vozes que gritam: Glória a ti, Jesus Cristo, fonte da vida nova e eterna!
Deus Santo,
Unidos à comunhão universal dos salvos em Jesus Cristo, nós vos bendizemos, a Vós que sois Pai, Filho e ao Espírito Santo!
Calmeiro Matias
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