17 março, 2008

O AMOR A DEUS E O AMOR AOS IRMÃOS-II

II-A PLENITUDE DO HOMEM EM DEUS

O Espírito Santo é o princípio da gratuidade na Festa da Família de Deus. Graças ao dinamismo da sua acção nas pessoas que participam na plenitude da Vida Eterna, tudo o que elas precisam lhes é concedido.

Por outras palavras, na comunhão do Reino de Deus ninguém sofre qualquer tipo de carência.
Ninguém tem medo, pois já só existe a reciprocidade amorosa.

Não há saturação e cansaço, pois o amor é a fonte da qual brota a novidade constante das relações e da comunhão amorosa que emerge a partir do coração das pessoas.

E se ainda houver alguma memória do sofrimento desta vida, Deus Pai passa amorosamente com um lenço e limpa os vestígios de lágrimas que ainda possa existir nos nossos olhos.

Depois dá-nos o beijo da plenitude, comunicando-nos o Espírito Santo, a fim de esquecermos para sempre a lembrança dos sofrimentos que existiram na nossa vida.

Eis como o livro do Apocalipse descreve a ternura de Deus em relação aos que participam na plenitude da Vida Eterna:

“Eis a morada de Deus entre os homens. Ele habitará com eles e eles serão o seu povo. Deus estará com eles e será o seu Deus.

Enxugará todas as lágrimas dos seus olhos e não haverá mais morte, nem luto, nem pranto, nem dor, pois as primeiras coisas passaram” (Apc 21, 3-4).

Glória a Deus pelo dom da Salvação.

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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