Deus Santo,
A nossa fé diz-nos que, na origem do Homem, está o Amor na sua perfeição máxima.
Vós sois o princípio e o fim da Humanidade. Vós sois a meta para a qual estamos a caminhar.
Mediante o mistério da Encarnação, o amor manifestou-se na sua expressão máxima, enxertando o divino no humano, a fim de a Humanidade ser divinizada.
Eis o que diz a Primeira Carta de São João: “O Amor de Deus manifestou-se no meio de nós, pois Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigénito, a fim de que, por ele, tenhamos a Vida Eterna” (1 Jo 4, 9).
Pelo mistério da Encarnação, o Filho Unigénito de Deus passou a ser o primogénito de muitos irmãos, diz São Paulo (Rm 8, 29).
O evangelho de São João diz que, pela Encarnação, nos foi dado o poder de nos tornarmos filhos de Deus.
Este poder não deriva dos impulsos carne, nem da vontade humana, mas sim de Deus (Jo 1, 12-14).
Este poder gerador que emana da Encarnação és tu, Espírito Santo. Com o teu jeito maternal de amar, tu nos incorporas na Família de Deus: filhos em relação a Deus Pai, e irmãos em relação a Deus Filho (Rm8, 14-17).
São Paulo diz tu és, Espírito Santo, o amor de Deus derramado nos nossos corações (Rm 5, 5).
Deus Santo, obrigado por não terdes esperado que fôssemos bons para gostardes de nós.
Espírito Santo,
Graças à tua presença no nosso íntimo, nós sabemos que Deus não é uma divindade distante e alheia à realidade de cada um de nós.
Obrigado, por nos introduzires no próprio diálogo amoroso da Família Divina.
Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias
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