II-E O AMOR CRIADOR DE DEUS DIFUNDIU-SE
No interior das relações amorosas das pessoas divinas acontece um diálogo sobre a possibilidade de Deus iniciar uma dinâmica criadora para fora de si mesmo.
Isto quer dizer que Deus é a interioridade máxima de todas as realidades criadas. E foi assim que o amor infinito de Deus elegeu um alvo finito para criar e amar.
Deste modo, a Criação finita, à medida que emerge, já está a ser amada por um amor infinito.
E o amor de Deus, criador desde toda a eternidade tornou-se uma presença a possibilitar a génese criadora do Universo.
Eis a origem da dinâmica criadora, na qual emergiu uma multidão incontável de estrelas apinhadas em galáxias com muitos anos-luz de diâmetro.
Surgiram, depois, os planetas, pedaços de estrelas estilhaçadas, muitos dos quais ainda estão em fogo no seu interior.
Entre os planetas surgiu a nossa Terra generosa, bonita e fecunda, berço dos lagos primordiais que serviram de berço à vida.
No interior do dinamismo da vida está Deus amassando o barro, isto é, dinamizando a marcha da evolução, afim de esta encontrar a saída da hominização.
Surgiram as plantas com a sua enorme variedade de flores e frutos. Surgiram as aves do céu, os animais domésticos, os répteis e os animais selvagens.
Deste modo, o dinamismo criador de Deus foi amassando o barro, até este estar apto a receber o hálito da vida de Deus.
Quando aconteceu este salto de qualidade, a criação entra em diálogo e comunhão amorosa com Deus.
Todas as criaturas têm sentido e razão de existir. Mas Deus escolheu o Homem para habitar na sua casa.
Por ter gostado tanto do Homem, Deus comunicou-lhe a sua ternura maternal, isto é, o Espírito Santo, a fim de o introduzir na comunhão familiar de Deus.
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