II-A PESSOA HUMANA COMO SER HISTÓRICO
Optando, decidindo e realizando os talentos que recebeu dos outros, a pessoa estrutura-se como ser livre.
A liberdade é a capacidade de se relacionar de modo amoroso com os outros e de interagir criativamente com as coisas e os acontecimentos.
O nível de liberdade de uma pessoa é o resultado de uma cadeia enorme de opções, escolhas e decisões.
Apesar de não nascer livre, a pessoa nasce com a possibilidade de se tornar livre. Por outras palavras, a pessoa humana não nasce livre, mas sim com a possibilidade de o ser.
A possibilidade de o ser humano se tornar livre radica no livre arbítrio, a capacidade psíquica de optar pelo bem ou pelo mal.
À medida que se realiza, a pessoa humana emerge como ser único, original e irrepetível. As pessoas são um pouco como as impressões digitais:
Apesar de haver uma multidão imensa de polegares as impressões digitais de um pessoa não se repetem.
Podemos dizer que a identidade natural de um ser humano é constituída pelas impressões digitais e pelo seu ADN.
A identidade espiritual é constituída pelo jeito de amar e comungar de uma pessoa. A identidade natural acaba no cemitério. A identidade espiritual, pelo contrário, faz parte da Vida Eterna de umas pessoa.
A identidade natural é um dado biológico que faz parte do património genético herdado pela pessoa.
A identidade espiritual, pelo contrário, é algo que a pessoa constrói através do seu jeito de amar e se relacionar.
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