I-ADÃO RECUSOU O FRUTO DA VIDA ETERNA
Ao falar da Árvore da Vida, o Livro do Génesis quer dizer que Deus não nos criou para a morte, mas para a Vida Eterna.
Mas a Vida Eterna é uma graça e um dom que o ser humano pode aceitar ou não, de outro modo não seria dom, mas imposição.
Deus salva-nos por amor e o amor propõe-se, mas nunca se impõe. Adão rejeitou o dom de Deus. Ao rejeitar o amor de Deus, Adão entrou no caminho do malogro e do fracasso, tornando-se indigno do amor de Deus:
“O Senhor Deus disse: “Eis que o Homem, quanto ao conhecimento do bem e do mal, se tornou como um de nós.
Agora é preciso que ele não estenda a mão para se apoderar também do fruto da Árvore da Vida e, comendo dele, obtenha a vida eterna.
Então, o Senhor Deus expulsou Adão do Jardim do Éden (…). Depois de o ter expulsado colocou a oriente do jardim uns Querubins com uma espada flamejante, a fim de guardarem o caminho da Árvore da Vida” (Gn 3, 22-24).
De acordo com a linguagem simbólica do livro do Génesis, havia no centro do Paraíso duas árvores importantes:
A árvore do conhecimento do bem e do mal e a Árvore da Vida. A seiva da árvore do conhecimento do bem e do mal é o egoísmo que gera os frutos mortais da arbitrariedade e do caprichoso e do fratricídio.
Os que comem o fruto desta árvore descobrem que estão nus, isto é, compreendem a sua incapacidade para atingir a sua plena realização e felicidade.
A Árvore da Vida, pelo contrário, faz germinar a Vida Eterna no coração dos que comem os seus frutos.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário