III-TERNURA DE DEUS E PROJECTO HUMANO
Eis uma alegoria para exprimir a ternura de Deus para o Homem em construção na história:
Comparando a História da Criação do Homem com o espaço de um dia, podíamos exprimir deste modo a ternura especial de Deus:
Ao romper da aurora, Deus amassou o barro que serve de matriz à Humanidade. Depois, através de um beijo, Deus comunicou-lhe o hálito da vida e o Homem tornou-se ficou um ser animado pelo hálito da vida divina.
Quando chegou o meio-dia, Isto é, o início da plenitude dos tempos, Deus deu outro beijo à Humanidade e aconteceu a Encarnação:
o divino enxertou-se no humano, a fim de a Humanidade ser divinizada. Esta divinização teve início com a morte e ressurreição de Cristo.
Ao chegar o fim do dia, isto é, o fim da História, Deus Pai vai acolher-nos como filhos muito amados.
Do mesmo modo Filho de Deus acolhe-nos como irmãos e faz de nós participantes da sua herança de Filho (Rm 8, 15-17).
Com seu jeito maternal de amar, o Espírito Santo é quem nos introduz nesta comunhão familiar de Deus, como diz São Paulo na Carta aos Romanos (Rm 8,14).
Nem mesmo o pecado do Homem consegue impedir que aconteça este plano salvador de Deus.
Ao longo do dia, Deus vem cheio de ternura ao cimo da colina, a fim de verificar se o filho pródigo regressa.
Quando o vê regressas, Deus Pai acolhe-o de braços abertos, dá-lhe um fato novo e recebe-o na festa da salvação (Lc 15, 11-32).
Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias
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