Sentia-se em comunhão com a Divindade, a Humanidade e com todo o Universo. É como se, nesse momento, estivesse em coordenadas de Universalidade, onde já não há lonjura nem distância.
Mas a maior alegria é a alegria interior de se sentir habitado por Deus. Nesse momento, o Pedro lembrou-se do jeito de orar de Jesus o qual costumava retirar-se para sítios silenciosos, a fim de falar a sós com o Pai.
Na verdade, os evangelhos dizem que Jesus, para orar procurava o silêncio e a harmonia da natureza.
Nesse momento, o Pedro lembrou-se de um dos diálogos de Jesus com Deus Pai, e da alegria profunda que brotou desse face-a-face.
Eis como São Lucas descreve esse diálogo amoroso entre Jesus e Deus Pai:
“Nesse mesmo instante, Jesus estremeceu de alegria sob a acção do Espírito Santo e disse:
“Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondestes estas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, assim foi do teu agrado ” (Lc 10, 21).
Calmeiro Matias
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