O Pedro desceu até junto ao rio e sentou-se debaixo de um salgueiro.
Enquanto contemplava a colina verde e florida que ficava à sua frente, o Pedro começou a sentir uma paz e da qual irradiava uma alegria profunda.
Deixava o seu olhar divagar, contemplando, a colina colorida que conferia variedade ao horizonte.
Do seu íntimo mais profundo começou a brotar uma alegria geradora de paz e serenidade indescritível.
Saboreava a alegria de estar vivo e em comunhão com a natureza que o rodeava. De modo especial saboreava a fonte e a plenitude da vida que emergia, suavemente, no mais íntimo do seu ser.
Nesse momento, depois de fechar os olhos por um instante, o Pedro sentiu-se habitado por Deus.
De modo gradual e progressivo começou a contemplar a sua história, apercebendo-se de que, no mais íntimo de si, está o Espírito de Deus que o habita.
Ao dar-se conta da suave presença de Deus no seu coração, teve a intuição de que, orar, não é um monólogo esquizofrénico.
Sem quaisquer dificuldades começou a falar com Deus como um amigo fala com seu amigo.
Evitou palavras rebuscadas, a fim de não perturbar ou bloquear este diálogo.De repente sentiu-se exultar de alegria e compreendeu que a capacidade de saborear a presença de Deus é interior.
Calmeiro Matias
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