12 junho, 2009

CRISTO E A PLENITUDE DOS TEMPOS-I

I-O NASCIMENTO DOS FILHOS DE DEUS

O Tempo da gestação chegou ao fim. Com o mistério da Encarnação, o Filho de Deus introduziu a Humanidade na Família de Deus.

Quando os tempos chegaram à sua plenitude, diz São Paulo, Cristo nasceu e, com ele, nós fomos já podemos chamar Pai a Deus:

“Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sob o domínio da Lei.

Deste modo, o Filho de Deus resgatou os que se encontravam sob o domínio da Lei, a fim de recebermos a adopção de filhos.

E porque somos filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito Santo que em nós clama: “Abba, ó Pai”.

Deste modo já não somo servos, mas filhos. E se somos filhos também somos herdeiros pela graça de Deus” (Gal 4, 4-7).

Como acabámos de ver, foi graças a Jesus Cristo que a Humanidade chegou à plenitude dos tempos.

Esta expressão significa que ao ressuscitar, Jesus Cristo iniciou a divinização do Homem introduzindo os seres humanos na comunhão da Família de Deus.

Por outras palavras, com Cristo ressuscitado a Humanidade entrou no limiar da plenitude dos tempos, isto é, o tempo do parto.

Chegou o momento do segundo nascimento como diz o evangelho de São João (Jo 1, 6). Com a ressurreição de Jesus Cristo a Humanidade atingiu o topo, isto é, o ponto mais elevado da História.

Com o mistério da Encarnação, diz o evangelho de São João, Deus deu-nos o poder de nos tornarmos filhos de Deus (Jo 1, 12-14).

Este poder é o Espírito Santo, a Água viva que Cristo nos deu no momento da sua ressurreição (Jo 7, 37-39).

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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