21 janeiro, 2009

A NOVIDADE PERMANENTE DE DEUS-I

I-O DEUS SEMPRE NOVO

Deus não é uma fórmula matemática para o homem equacionar ao jeito de uma teoria. Deus não é uma espécie de tabuada que possamos memorizar para repetir de cor.

Na bíblia, Deus define-se como Aquele que é, isto é, o que está sempre a ser. Eis as palavras do Livro do Êxodo: “Deus disse a Moisés: “Eu sou aquele que sou”.

E acrescentou: “Dirás aos filhos de Israel: “ O Eu Sou manda-me a vós!” (Ex 3, 14). Se Deus é um “Eu Sou”, isto quer dizer que é um Deus que está sempre a ser. Por outras palavras, Deus é “uma realidade sempre presente”.

Por outras palavras Deus nunca foi ou será “um passado”. Na verdade, a Divindade é uma emergência permanente de três pessoas de perfeição infinita em convergência total de comunhão amorosa.

O rosto trinitário de Deus é a cúpula da revelação. É o ponto de chegada, não o ponto de partida da revelação.

Deus Começou por revelar a sua natureza divina: “Eu sou o único Deus. Fora de mim não há outros deuses”

Os seres humanos são criados à imagem de Deus, mas não são deuses. Depois de Deus ter revelado a sua natureza de Deus Único, a revelação podia avançar em direcção ao mistério do Deus relações:

A Divindade, tal como a Humanidade, é um mistério de relações interpessoais.

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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