18 agosto, 2009
A FORÇA LIBERTADORA DA ESPERANÇA-I
I-ESPERANÇA E VIDA CRISTÃ
Por ter como fundamento a Palavra de Deus, a esperança cristã capacita o crente para ver os sofrimentos e a morte dentro de um projecto com sentido.
Tenho a certeza, diz São Paulo, de que os sofrimentos do tempo presente nada são em comparação com a alegria e felicidade que nos aguarda na plenitude de Deus (Rm 8, 18).
Movido pela certeza de que é agora que o Homem constrói o que será eternamente, o cristão procura edificar a vida em comunhão com a vontade de Deus,
São Paulo diz aos Efésios que estes, antes de se terem convertido ao Evangelho de Cristo, viviam sem esperança e sem Deus no mundo (Ef 2, 12).
Com estas palavras, São Paulo queria dizer que as pessoas que não têm esperança não saboreiam os acontecimentos e a vida como fazendo parte de um projecto de amor e salvação.
A fé diz-nos que o Espírito Santo está no nosso íntimo, facilitando a nossa realização e felicidade.
Por outras palavras, iluminada pela fé, a esperança garante-nos que o amor salvador de Deus nos está a conduzir para uma meta sem condicionamentos:
Eis as palavras da Carta aos Efésios: “Deus escolheu-nos em Cristo antes da fundação do mundo, a fim de sermos santos e irrepreensíveis no amor.
Deus predestinou-nos a caminhar na sua presença, a fim de sermos adoptados como seus filhos por meio de Jesus Cristo, de acordo com a sua vontade” (Ef 1, 4-5).
É por esta razão que São Paulo aconselha os crentes a viverem alegres na Esperança, pacientes nos sofrimentos e fiéis na oração (Rm 12, 12).
Consciente de que a Palavra de Deus é o alimento da esperança, São Paulo escreveu o seguinte:
“Tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para alimentar a nossa esperança” (Rm 15, 4).
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