O Resto fiel é o conjunto dos justos do Antigo Testamento e pelos doze apostos. Os cento e quarenta e quatro mil são um múltiplo de doze.
Temos aí o resto bíblico, tanto do Antigo, como do Novo Testamento. Vem, depois, a multidão incontável de todas as raças, línguas, culturas e nações, significando os cristãos vindos do paganismo (Apc 7, 3-10).
Os não assinalados serão aniquilados (Apc 8, 4-5). Cristo receberá o império e o poder, reinando para sempre (Apc 11,15).
Paulo pensava que o Reino de Cristo, na Terra, duraria apenas o tempo suficiente para Cristo dominar os seus inimigos, sobretudo os poderes maléficos que vagueiam pelos ares.
Depois disto, Jesus entregará o Reino ao Pai, afim de Deus ser tudo em todos (1 Cor 15, 24-28).
O autor do Apocalipse diz que o Reino Messiânico, sobre a terra, durará mil anos.
Os habitantes do Reino reinarão com Cristo durante mil anos vivendo em pleno “Shalom”, isto é, felicidade e bem-estar (Apc 20,4).
O Demónio será aprisionado e os ímpios, entretanto, permanecerão no reino dos mortos (Apc 20, 1-2).
Após os mil anos, os ímpios ressuscitam e o Demónio é solto. Felizes dos que participaram na primeira ressurreição (Apc 20, 5).
Os que apenas vão ressuscitar após os mil anos do participam da segunda ressurreição após os mil anos serão punidos eternamente com o fogo.
Mas primeiro vai acontecer a batalha do Armagedon, a luta decisiva entre o bem e o mal. O Demónio e os seus adeptos serão vencidos nessa batalha final e serão lançados no lago do fogo e do enxofre.
Depois serão lançados no lago do fogo e do enxofre (Apc 20, 8-10). Os nomes dos justos, pelo contrário, estão todos registados no livro da vida.
Após a vitória final do Bem, Deus cria um novo Céu e uma nova Terra (Apc 21, 1). A morada de Deus, a Jerusalém celeste, desce do Céu e vem juntar-se à Jerusalém terrestre.
Deste modo, Deus vem habitar no meio dos eleitos, limpando-lhes as lágrimas dos olhos. A partir deste momento já não haverá mais pranto, nem morte, nem gritos, nem dor, pois Deus renova todas as coisas (Apc 21, 2-5).
Jesus veio como salvador. Veio para dar vida, não para destruir a vida: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10, 10).
Devido ao pecado, a Humanidade estava no caminho da perdição, mas Jesus veio para a salvar:
“O Filho do Homem veio salvar o que estava perdido” (Mt 18, 11).
Isto quer dizer que o juízo final, portanto, é um juízo de salvação e não de condenação.
Em Comunhão convosco
Calmeiro Matias
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