II-A VINDA DE JESUS RESSUSCITADO
Os discípulos vão interpretar a Segunda vinda de Jesus Cristo como a realização do anunciado pelos profetas sobre o dia da ira.
São Paulo diz que os cristãos constituem o resto fiel que escapará à destruição que terá lugar no dia da ira:
“Jesus ressuscitou dos mortos e livrou-nos da ira futura” (1 Tes 1, 10). Naquele dia, o Resto Fiel vai ao encontro do Senhor nos ares, ficando para sempre com ele (1 Tes 4, 14-17).
O dia do Senhor virá como um ladrão, surpreendendo os desprevenidos (1 Tes 5, 2). Os fiéis aspiram pelo dia do Senhor, pois sabem que Deus não os reservou para a ira, mas para a salvação em Jesus Cristo ressuscitado (1 Tes 5, 9).
São Lucas depois de descrever os acontecimentos trágicos do dia da ira, convida os cristãos a alegrarem-se, pois esse é o dia da libertação para o resto fiel:
“Quando estas coisas começarem a acontecer, cobrai ânimo e alegrai-vos, pois a vossa redenção está próxima” (Lc 21, 28).
O Senhor vai vir em chamas de fogo fazer justiça e punir os que se opõem ao Evangelho de Cristo (2 Tes 2, 6-8).
Os crentes surgirão junto de Cristo revestidos de glória (Flp3, 1-4). Os judeus, ao rejeitarem o Evangelho, estão a aumentar o seu castigo no dia da ira (Rm 2, 5-6).
Nesse dia todas as nações serão punidas, escapando apenas o resto fiel (Mc 14, 62-64). Na verdade, esse será o Será o dia do juízo implacável de Deus (Mc 13, 15-20).
Calmeiro Matias
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