Enquanto seguiam Jesus pelos caminhos da Palestina, os discípulos estavam convencidos de que ele era o Messias, o rei que em breve subiria ao trono.
O evangelho de São Marcos relata o esforço de Jesus no sentido de modificar esta visão distorcida dos discípulos, embora sem grandes resultados (Mc 10, 35-42).
O evangelho de São Mateus dá testemunho das dificuldades de Jesus neste aspecto (Mt 16, 23).
Esta tarefa será para o Espírito Santo realizar após a Páscoa (Act 3, 19-21; 2, 32-36).
Com as aparições de Jesus ressuscitado depois da Páscoa, a visão dos discípulos modifica-se profundamente:
Jesus é o Messias anunciado pelos profetas. Os judeus mataram-no, mas o Espírito de Deus ressuscitou-o e sentou-o no trono real à sua direita.
Os apóstolos começam a anunciar que Jesus foi entronizado no Céu, realizando assim a profecia de Daniel, na visão do Filho do Homem (Dan 7, 13-14).
Isto quer dizer que Jesus é o Filho do Homem, entronizado no Céu, o qual vai vir como rei poderoso para realizar a purificação do mundo.
Os pecadores serão mortos e só o pequeno resto dos justos fiéis escapará: “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas e na terra angústia entre os povos, aterrados com o bramido e a agitação do mar.
Os homens morrerão de pavor, na expectativa do que vai acontecer ao Universo, pois as forças celestes serão abaladas.
Então hão-de ver o Filho do Homem vir numa nuvem com grande poder e glória” (Lc 21, 25-27).
Calmeiro Matias
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